Em "Então Olhei Para o Sul" Júlio Zenkner percorre os caminhos que levaram a curiosidade infantil e do despertar da adolescência à maturidade de um professor e pesquisador, das incertezas de um jovem inquieto e de objetivos vagos a um adulto que faz uso diário do raciocínio científico como ferramenta imprescindível para a profissão e a vida. O livro vai de um indefinido amor pelo conhecimento até a definição de princípios filosóficos sólidos capazes de iluminar o tempo e a vida com um enriquecedor sentido pessoal. 

Zenkner revela a descoberta de alguns amores que descrevem melhor a sua vida do que títulos profissionais, usualmente vagos e pouco esclarecedores. A afeição pela leitura desde muito cedo e a influência indelével da mãe, professora de história, conduziram a algumas descobertas que tiveram influência definitiva. O respeito pela ciência como patrimônio e o reconhecimento das evidências balizadoras das opiniões definiram os rumos da construção.

Mas, além da prática definitiva, as histórias do período conhecido como "Era Heroica das Explorações" da Terra e o encanto pela fotografia como janela para o mundo tiveram papel definitivo na vida delineada nesta obra. A visão de mundo que se iluminou é marcada por uma contínua busca por beleza na natureza e pela reverência a todas as formas de vida. Assim, a definição de um significado pessoal para a vida está registrada em cada uma das histórias aqui contadas e a percepção final desse sentido fica clara como mensagem. Um mensagem que deseja ser útil de modo particular e único a cada leitor.